A necessidade de sobreviver após perder a principal fonte de renda, em razão da pandemia, fez diversos brasileiros se verem obrigados a abrir seu próprio negócio.
Nos últimos dois anos, 40% dos brasileiros começaram a empreender na Região Nordeste, apresentando um aumento de cinco pontos percentuais se comparado com os indicadores do início de 2022. Os dados são do Estudo “Pandemia e os Impactos Financeiros”, realizado pela Serasa em parceria com o Instituto Opinion Box. O levantamento é a consolidação de um estudo comparativo entre os resultados obtidos em fevereiro de 2021, quando a pandemia completou um ano, e fevereiro de 2022, após dois anos da chegada da Covid-19 ao Brasil.
Porém, com o boom de novas empresas surgindo no mercado, é importante elencar medidas que ajudem a mitigar falências de pequenas e médias empresas recém abertas no país, compreendendo como os obstáculos podem ser administrados ou evitados integralmente.
Antes de mais nada, o empreendedor tem que ter em mente que o principal motivo de falência das empresas é a falta de caixa. E essa ausência de dinheiro pode ser por vários motivos, mas o principal deles é a falta de gestão financeira.
E podemos definir gestão financeira como uma série de fatores, começando pelo básico, que é o controle das contas a pagar e a receber. Analisando apenas esses dois pontos, o empreendedor pode evitar um aumento da inadimplência, o pagamento de multas e juros por atraso, o corte de um serviço que seja essencial ao seu negócio ou até mesmo a falta de estoque para vendas.
Outro ponto recorrente é a falta de planejamento financeiro. Se a empresa não sabe quanto recebe, nem quanto paga por mês, consequentemente terá dificuldade de fazer um planejamento financeiro. Isso leva o empreendedor, por vezes, a fazer empréstimos sem saber se terá condições de quitá-los no futuro.
Tudo isso pode virar uma grande bola de neve e contribuir com o alto número de falências das empresas no Brasil.
Fonte: Diário do Nordeste/ Por Bruno Henrique, especialista em finanças